terça-feira, 26 de abril de 2016

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 26.04.2016

Para justificar os seus caprichos e as suas infidelidades, certas pessoas afirmam que o casamento mata o amor.
Nada disso, o casamento não mata o amor, desde que o homem e a mulher saibam como considerar-se um ao outro.
Cada um deve procurar no outro uma manifestação do mundo divino, uma alma e um espírito que merecem que se faça por eles todos os sacrifícios.
Se eles contarem com o corpo físico para os satisfazer, é evidente que o seu amor não durará.

Na verdade, o que é o corpo físico?...
Um homem morre: agora, que não passa de um cadáver, a sua mulher vai mantê-lo junto dela?
Não, ele é enterrado.
Contudo, ela amava o seu marido e continua a amá-lo.
Mas aquilo que se ama é o lado subtil, a vida.
E o que é vivo é a alma, é o espírito.
O corpo físico envelhece e, passados alguns anos, pode-se achá-lo menos agradável e ficar cansado dele.
Ao passo que a vida interior é sempre diferente, sempre nova, como a água que corre.
Num casal, é essa água que cada um deve procurar descobrir no outro, pois ela é inesgotável.


OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV

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