quinta-feira, 7 de abril de 2016

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 07.04.2016

 Os rios nascem na montanha e, quaisquer que sejam os obstáculos que encontram pelo caminho, acabam sempre por chegar ao mar.
Aí, a sua água, aquecida pelos raios do sol, transforma-se em vapor e retoma o caminho do céu, até ao dia em que volta a cair sob a forma de chuva ou neve.
Esta imagem da água pode ter uma interpretação simbólica.
Os destinos humanos são à imagem destas viagens contínuas que a água faz entre o céu e a terra, a terra e o céu.
Tal como as gotas de água, as almas descem à terra, cada uma num determinado lugar; a partir daí, elas têm todo um caminho a percorrer, até ao momento em que regressam ao seu lugar de origem... para descerem de novo, um dia, noutro lugar.
É a isso que se chama "reencarnação".

E, embora os rios tenham sempre o mesmo nome - Sena, Tamisa, Mississípi... -, a água que corre no seu leito é sempre nova.
Os habitantes do rio, os milhões e milhões de gotas de água, limitam-se a passar; enquanto elas se dirigem para o mar, outras tomam o seu lugar.
Tal como os rios, os países mantêm, muitas vezes o mesmo nome, mas encarnam-se sucessivamente neles seres sempre diferentes e que vêm de outros lugares.
Assim se explicam as mudanças que ocorrem na História.


OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV

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