A maior parte dos humanos têm bom coração e são sensíveis, mas têm também uma maneira curiosa de manifestar essa sensibilidade.
Se vêem, no cinema ou no teatro, uma criança abandonada ou maltratada, pessoas pobres a morrer de fome ou a ser perseguidas, facilmente vertem algumas lágrimas.
Mas, se à saída do espectáculo passarem diante de um mendigo cuja fisionomia miserável deveria reter o seu olhar e suscitar a sua piedade, nem sequer o notam.
E, quando chegam a casa, afastam os filhos com um empurrão, não os escutam, quando eles precisam de atenção e ternura.
Sim, é extraordinário!
No cinema ou no teatro, as pessoas são sensíveis, ficam enternecidas, choram.
Mas na vida, perante o mesmo espectáculo, muitas vezes fecham os seus olhos e o seu coração.
Os humanos têm ainda muito a aprender sobre a verdadeira sensibilidade e como a manifestar.
Quantos há que são sensíveis à beleza do mundo divino e, ao contemplá-la, sentem emoções tais, que todo o seu ser estremece e renasce purificado, regenerado?
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