O costume de orar ao Senhor acendendo uma vela e queimando incenso, advém de a vela e o incenso que ardem simbolizarem o sacrifício, a transformação de uma matéria bruta numa matéria mais subtil: a luz e o perfume.
Nenhum dos gestos que o homem executa na sua vida é fruto do acaso; mesmo aqueles que parecem insignificantes contêm um significado profundo.
Sempre que fazeis lume ou acendeis uma vela, deveis sentir quão profundo é o fenómeno do sacrifício, e pensar que, para se ter acesso aos planos superiores da alma e do espírito, é sempre necessário queimar algo em si próprio.
Há tanta coisa acumulada em nós que podemos queimar!
Todas as impurezas, todas as tendências egoístas, passionais, são a matéria que devemos queimar, para produzirmos uma luz que nunca nos deixará.*
* Ver cap. IX
O trabalho alquímico ou a busca da perfeição
Colecção Izvor
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV

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