Os humanos confiam demasiado no seu intelecto, tomam-no por conselheiro, no entanto, quantas vezes ele os induziu em erro!
Sim, porque o intelecto fica-se pela aparência das coisas.
Escutai um pouco o que ele diz a uma jovem: «Vês aquele rapaz? Ele tem não só uma boa situação, dinheiro, um carro soberbo, roupas de primeira qualidade, mas também maneiras agradáveis, um rosto atraente, um corpo de atleta.
Casa com ele!
Serás muito parva se deixares passar esta ocasião.»
São estes os cálculos que o intelecto faz, baseando-se unicamente nas aparências.
E, uma vez casada, a jovem descobre que aquele atleta encantador, que tinha tudo para lhe agradar, é cruel, egoísta, desonesto...
Quantos sofrimentos e desgostos ela poderia ter evitado se, em vez de escutar o calculismo do seu intelecto, tivesse interrogado o seu coração, a sua intuição!
Evidentemente, isto é apenas um exemplo.
Reflecti em todos os casos da vossa vida em que os cálculos do vosso intelecto só vos trouxeram decepções e lamentos, e tirai daí conclusões.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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