Os Antigos sabiam penetrar nos segredos da Natureza: detinham-se, por exemplo, junto de uma fonte, e ficavam ali muito tempo a vê-la correr, viva, límpida, fresca, e a escutar o seu murmúrio.
Assim, pouco a pouco, entravam em contacto com a alma da água, com a alma da fonte.
E faziam o mesmo com o fogo, com o céu, com as árvores: escutavam, contemplavam.
E vós também deveis ficar atentos à linguagem da Natureza.
Mesmo que tenhais a impressão de não compreender nada, isso não tem importância: o importante é abrirdes-vos, porque preparais assim os centros subtis que, um dia, vos porão em contacto com a vida da Natureza.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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