É o medo que impele os animais a estarem atentos e a tornarem-se astutos, inteligentes.
Mas, evidentemente, a forma de inteligência que o medo pode desenvolver nas criaturas é uma faculdade muito inferior na escala da evolução.
A Natureza considerou-a boa para os animais, mas em relação aos humanos é diferente; para eles, foi uma outra forma de inteligência que ela previu.
Se um homem se torna atento, inteligente, por medo - medo de perder o dinheiro, a casa, a saúde, a situação, a reputação -, ainda só possui uma inteligência animal.
Mas, como os humanos têm por missão ir mais longe do que os animais, deve nascer neles um outro sentimento para substituir o medo; esse sentimento é o amor.
O amor afasta o medo.
Quando o amor estimula os seres, a verdadeira inteligência, a inteligência divina, começa a despertar neles.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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