Quando se trata, por exemplo, de fome, de sede, de sono, de vontade de possuir, de se apropriar ou de experimentar alguns prazeres, não é necessário que alguém vos venha lembrar isso; eles já se encontram tão fortemente enraizados que, mesmo que queirais, não conseguis desembaraçar-vos deles.
Mas, quando se trata de raciocinar, de mostrar sabedoria, de ser previdente ou de manifestar qualidades de desapego, de generosidade, já precisais de ser estimulados.
Há no homem, pois, algo solidamente enraizado e outras coisas muito mais frágeis que é preciso estar sempre a activar e a encorajar.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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