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Eu sei que não podereis assimilar imediatamente aquilo que acabo de vos dizer: é necessário tempo, será preciso voltar a ouvir esta conferência, mas, repito-o, não deveis ter nem fé, nem esperança, de que a personalidade se transformará numa divindade.
Quando ela desaparecer, o lado divino instalar-se-á em vós, estareis completamente mortos no vossa natureza inferior e algo de diferente viverá em vós.
Nós, que estamos no meio, entre as duas, estaremos mortos para a personalidade e vivos para a individualidade.
E que «nós» é este?
Quem é este «eu»?
Isso é um mistério: nós não somos nem a personalidade nem a individualidade, somos ainda algo de diferente.
Se pensais que podeis conhecer num minuto aquilo que nós somos, aquilo que vós sois, estais enganados, pois isso é um grande mistério...
Mas voltaremos a falar sobre isto, e pouco a pouco, far-se-á luz
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Conferência improvisada
Leitura do pensamento do dia: Bonfin, 19 de Agosto de 1971
«Todos nós possuímos uma alma superior que aflora o Céu, que é o próprio Deus.
No silêncio, entramos em contacto com esta alma que é força, poder, harmonia, luz, plenitude.»
Já vos falei muitas vezes da alma superior, chamada plano búdico, e da alma inferior, chamada plano astral, e disse-vos que numa e noutra se manifestam toda a espécie de sentimentos, de emoções e de impulsos, que apresentam grandes diferenças do ponto de vista da natureza, da qualidade, das vibrações, da beleza e do poder.
Mas para se conseguir discerni-las, é preciso, evidentemente, conhecer as características da individualidade e da personalidade.
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