Devemos conseguir distinguir bem em nós o Eu superior do eu inferior,
para só favorecermos as manifestações do nosso Eu superior.
Devemos ter esta atitude também em relação aos outros e procurar sempre entrar em relação com a sua natureza divina, para lhe darmos possibilidades de se revelar e de se expandir.
Muitas vezes, com o pretexto de darem resposta aos seus desejos e às suas exigências, os humanos estão sempre a alimentar a natureza inferior nos membros da sua família, nos seus amigos e nas pessoas com quem se relacionam.
Não sabem que a natureza inferior dos seres se caracteriza pela avidez, pelo egocentrismo e pela ingratidão; e, embora pensem que, deste modo, poderão atrair o seu amor e o seu reconhecimento, na realidade expõem-se às piores decepções.
Como recompensa dos seus serviços, só recebem indiferença, desprezo ou, por vezes, até ódio.
E então queixam-se: «Depois de tudo o que fiz por ele (ou por ela)!»
Pois bem, antes de se sacrificarem pelos outros, deveriam ter-se questionado sobre o que estavam a servir neles: a natureza superior ou a natureza inferior.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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