Vós amastes alguém.
Nos primeiros momentos, sentistes-vos deslumbrados, envoltos em poesia, em música.
Bastava-vos pensar que o outro existia e que talvez o encontrásseis na rua ou em qualquer
outro lugar...
Um dia, veio parar às vossas mãos um objecto que ele tocara ou que lhe pertencera e, apesar de ser um objecto sem qualquer importância, para vós ele representava o tesouro mais precioso do mundo, pois estava impregnado com os seus eflúvios, era como um talismã.
Depois, começastes a encontrar-vos e as coisas seguiram o seu curso "normal", digamos.
Então, saboreastes certamente outros prazeres, outras alegrias, mas perdestes o que tornava mágicos os vossos primeiros encontros.
E, muitas vezes, a coisa acabou com desilusões, mal-entendidos, separações...
Para preservar o amor, é preciso compreender que ele não reside na posse física de um ser, mas na de algo subtil que, por seu intermédio, nos liga a todo o Universo, à beleza da terra e do Céu.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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