Durante muito tempo, o uso do incenso estava reservado às igrejas, mas actualmente, no Ocidente, queimar incenso em casa tornou-se quase uma moda: as pessoas desejam estar em ambientes perfumados, imaginando que, mesmo que estejam ocupadas em actividades prosaicas, santificarão a atmosfera à sua volta.
Mas é preferível reservar o incenso para os exercícios espirituais, estando consciente daquilo que ele representa do ponto de vista simbólico.
Ao arder, o incenso liberta um perfume.
Esta combustão é a imagem do sacrifício.
Qualquer sacrifício é uma combustão: uma matéria é entregue ao fogo para que as suas emanações odoríferas se elevem até à Divindade.
Para nós, esta combustão só tem verdadeiro sentido se a transpusermos para outro plano, isto é, se a matéria que sacrificamos for a nossa própria matéria, a nossa matéria psíquica.
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