domingo, 27 de março de 2016

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 27.03.2016

A semente que foi posta na terra é comparável a uma criatura fechada num túmulo.
Quando o anjo do calor se aproxima, desperta-a, dizendo-lhe: «Vá, agora levanta-te, sai do túmulo!», e aquela vida que estava sepultada começa a animar-se: um pequeno caule divide a semente em duas partes e dele nasce um rebento que se tornará, um dia, uma árvore formidável.
É isso a ressurreição.

Para se ressuscitar, é preciso abrir o túmulo, e só o calor abre os túmulos.
O calor significa o amor.
Aquele que tem muito amor no seu coração, um amor desinteressado, espiritual, abre o túmulo das suas células.
Enquanto as suas células não estiverem animadas, não forem vivificadas, permanecem inactivas e ele não pode conhecer todas as suas riquezas interiores.
Mas, após essa ressurreição, após o despertar das suas células, a sua consciência dilata-se e, através de tudo o que sente, de tudo o que vive, ele move-se numa outra dimensão, a dimensão do espírito.


OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV

Sem comentários:

Enviar um comentário