sábado, 26 de setembro de 2015

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 26.09.2015

Actualmente, põe-se no Ocidente a questão de saber se é melhor enterrar os mortos ou cremá-los.

Qualquer destes dois ritos é bom, mas é necessário saber uma coisa: quando uma pessoa é declarada morta, continua a haver ligações entre a sua alma e o seu corpo físico.
Se este for posto na terra, esses laços desfazem-se lentamente.
Se ele for cremado, a separação é extremamente rápida e pode ser sentida como uma dilaceração, uma violência, sobretudo se a pessoa nunca teve consciência de que a sua verdadeira existência não se limitava à do seu corpo físico.
O que pode sentir a alma de um ser que nunca acreditou na sua sobrevivência após a morte?...
Ele não percebe onde está, não compreende nada do que está a acontecer-lhe; precisa de tempo para se desligar tranquilamente.
Neste caso, o enterro é preferível.


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