Quando um ser humano sente desgostos, aborrecimentos, não deve querer ver-se livre deles, apressando-se a ir contar tudo aos vizinhos e aos amigos, deixando-os abatidos, pois dispõe de outros métodos.
Quando vos sentirdes maldispostos, irritados, deixai-vos ficar sossegados em casa; fazei um trabalho com a luz, orai, meditai, cantai, ouvi música...
Ou então, saí para caminhar na Natureza, respirai profundamente, ligando-vos à terra, às árvores, ao Céu...
E não vos apresenteis em casa dos vossos familiares e amigos sem estardes libertos e capazes de lhes levar algo de bom, de luminoso, de construtivo.
Observai-vos e reconhecereis que fazeis quase sempre o contrário: quando as coisas estão mal, ides precipitadamente a casa das pessoas fazê-las partilhar dos vossos aborrecimentos, mas, quando tudo vos corre bem, nada lhes dizeis!
Não achais que há aí algo a corrigir, e que deveríeis aprender a partilhar, com aqueles com quem conviveis, apenas os bons estados de alma?
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