O sono não é senão o prolongamento, sob uma outra forma, das preocupações do estado de vigília.
Quem se esforça, durante o dia, por abandonar o campo das preocupações prosaicas e egocêntricas, e atingir um nível de consciência mais elevado, mais vasto, encontra condições favoráveis para continuar esse trabalho durante o sono.
A sua alma deixa o corpo e percorre o espaço, à descoberta dos outros mundos e dos seus habitantes.
Embora, ao despertar, a pessoa não se lembre de tudo o que viu e ouviu, essas viagens deixam em si profundos registos que, pouco a pouco, transformam a sua compreensão das coisas.
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