Não se ajuda os seres humanos a ter uma melhor compreensão da vida espiritual, fazendo-lhes crer que é com o pão e o vinho da comunhão que contactarão com a Divindade.
Porque se há de querer limitar a Divindade, encerrando-a em algo material?
Porque se há de induzir os humanos em erro com crenças desta natureza?
Há que compreender a comunhão num sentido mais amplo, mais vasto.
Como é que comungamos?
De todas as maneiras.
A começar pelos alimentos que tomamos todos os dias, pois, embora estes sejam materiais, estão impregnados da vida do Criador e, por um trabalho do pensamento, da consciência, podemos aprender a retirar deles os elementos mais subtis, para nutrirmos também a nossa alma e o nosso espírito.
É esta a verdadeira comunhão: alimentar a alma e o espírito.
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