Desconsiderando o poder das ligações afectivas, os homens e as mulheres lançam-se levianamente em aventuras amorosas e, quando já estão bem chamuscados, dizem que o amor só traz sofrimento.
Não!
O que traz o sofrimento não é o amor, mas a sua ignorância acerca do amor, porque o amor é Deus.
Deus é amor!
Como poderia Ele trazer o mal?
Só que - esta é que é a questão! -, para se viver o amor harmoniosamente, deve-se começar por amar Deus, e estar impregnado das suas vibrações.
Em seguida, pode-se amar os outros sem perigo.
Quem está ligado à Fonte, depois pode distribuir as suas energias sem se debilitar, pois em si a água renova-se incessantemente.
Mas, se cortar essa ligação, os outros esgotá-lo-ão rapidamente, pois as suas reservas não são eternas.
Quando um nadador-salvador se lança à água para tirar de lá um homem que está a afogar-se, diz-lhe que se agarre aos seus pés e não aos seus braços, senão afofar-se-ão ambos.
Entregai também os vossos pés aos homens, e guardai os vossos braços para o Senhor.
Se derdes todo o vosso amor aos homens, perder-vos-eis com eles.
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