A respeito daqueles que são saudáveis, nada há a dizer, pois está tudo bem.
O homem saudável sente-se como um todo harmonioso.
Perguntam-lhe: «Como vai?».
E ele responde: «Bem!».
E pronto, nada há a acrescentar.
Mas, com os que estão doentes, ai, ai, são histórias sem fim!
Da cabeça aos pés, são tantas as partes do corpo em que pode haver dores ou um funcionamento deficiente, e de modos tão diversos!
Então, que complicações para comer, beber, dormir, respirar, andar, ouvir, ver, trabalhar, estudar!...
Podemos dizer, pois, que a saúde é uma; não há duas, três saúdes, há uma só.
Em contrapartida, as doenças são em número infinito e ainda não se conhecem todas, pois estão sempre a aparecer novas, em resultado das maneiras de viver defeituosas dos humanos.
A função dos órgãos é trabalharem em conjunto para manterem a unidade que é a saúde, a vida.
Então, a saúde é a unidade, a vida é a unidade.
Ao invés, a doença, a morte, é a divisão, a dispersão, o desmembramento.
Todos os nossos esforços devem levar-nos a essa unidade que é sinónimo de simplicidade.
É na simplicidade do número 1 que encontraremos a salvação.
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