O amor pode ser comparado a uma árvore com raízes, tronco, ramos, folhas, flores e frutos.
A sexualidade representa as raízes do amor: estas raízes estão profundamente enterradas no ser humano, ninguém poderá arrancá-las.
Aliás, não se deve arrancá-las, elas são indispensáveis, tal como as raízes são indispensáveis à árvore.
Mas é necessário ir mais longe, mais acima, não se contentar com viver nas raízes, pois o amor é também o tronco, os ramos, as flores e os frutos.
E as flores e os frutos do amor são o sacrifício.
Assim, tudo o que tendes a fazer é ocupardes-vos desta árvore Amor, aprender a cultivá-la, a regá-la, a protegê-la dos insectos e das tempestades.
Também aprendereis que nunca se deve cortar as suas raízes, porque o amor mais espiritual recebe o seu impulso da força sexual.
E, quando saboreardes frutos desta árvore Amor, compreendereis que são os frutos da imortalidade, da vida eterna.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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