Quando cantamos em coro, as vozes agudas das irmãs e as vozes graves dos irmãos elevam-se e
fundem-se acima das nossas cabeças, onde dão umas às outras elementos extremamente subtis.
A vossa voz está impregnada da vossa vitalidade, do vosso perfume, do vosso magnetismo.
Estais ligados a ela como se fosse um pequeno papagaio de papel que segurais por um fio comprido.
A vossa voz deixa-vos e expande-se acima de vós.
Aí, encontra outras vozes, com as quais se funde, e volta a vós amplificada, enriquecida com tudo o que recebeu nessa fusão.
Por isso, quando cantamos, os dois princípios, masculino e feminino, fazem primeiro um trabalho em cima, e depois o que eles assim criaram, volta a nós através dos nossos ouvidos, e todos beneficiamos dessa troca casta e divina.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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