Imaginai que quereis ir de viagem.
Hesitais entre Nice e Moscovo e acabais por decidir-vos por Nice, suponhamos.
A partir desse momento, o caminho que ides seguir está traçado: as paisagens, as estações, os encontros, tudo está determinado.
Assim que partis numa determinada direcção, tereis de seguir um itinerário previamente estipulado.
Não sereis vós quem irá criar as estradas pelas quais passareis, as vilas e cidades que atravessareis, cuja existência não depende de vós.
A única coisa que depende de vós é a escolha da direcção.
Portanto, não somos nós que criamos o nosso destino, bom ou mau, ele já está criado, só nos dirigimos para ele.
Cabe-nos a nós escolher onde queremos ir: areias movediças, pântanos, florestas perigosas... ou planícies férteis, parques cheios de flores e de aves.
Todas as desgraças e todas as felicidades já existem, outros as conheceram antes de nós, estão previamente criadas, só depende de nós ir visitá-las ou não.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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