Quando o Anjo do calor vem, desperta-a, acaricia-a e diz-lhe: «Agora, levanta-te! Sai do túmulo!»
Então, a vida que ali estava sepultada começa a brotar: uma pequena haste divide a semente em duas partes e sai da terra, originando um rebento que um dia se tornará uma árvore formidável.
É isso a ressurreição.
Mas para se ressuscitar é preciso abrir o túmulo, e só o calor abre os túmulos.
O calor significa o amor.
Aquele que tem muito amor no seu coração, um amor desinteressado, espiritual, abre o túmulo das suas células.
Há no homem tantas células que estão a fermentar, a desagregar-se!
Sim, são milhares de pequenos túmulos que é preciso abrir.
Enquanto as células de um ser humano não forem animadas, vivificadas, permanecem inactivas e o homem não pode conhecer todas as riquezas interiores que possui.
Mas depois dessa ressurreição, depois do despertar das suas células, a sua consciência dilata-se e ele já não é o mesmo: por intermédio de tudo o que sente, de tudo o que vive, move-se noutra dimensão, a dimensão do espírito.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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