Há cavaleiros que tentam ir lá libertá-la, mas, um após outro, todos são devorados pelo dragão, que se apodera das suas riquezas.
Um dia, chega finalmente um nobre príncipe, mais belo e mais valente do que os outros, ao qual um mágico revelou um segredo para vencer esse dragão.
Ele obtém a vitória, liberta a princesa e fica na posse dos tesouros.
Depois, montados no dragão conduzido pelo príncipe, ambos voam pelo espaço.
Estes contos, que nós julgamos destinados às crianças, na realidade falam-nos de nós, das nossas experiências psíquicas e espirituais.
O dragão é a força sexual, e o castelo, o nosso corpo físico.
No castelo suspira a princesa, a nossa alma, que a força sexual mal dominada impede de viver o amor verdadeiro.
O príncipe, é o nosso espírito, e as suas armas são os meios de que o espírito dispõe para dominar essa força e utilizá-la.
Depois de ter sido dominado, o dragão serve-nos de montada, pois, embora seja representado com uma cauda de serpente - símbolo das forças subterrâneas -, ele também tem asas, para nos conduzir às alturas.»
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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