Havia outrora, num convento, um pobre monge que era muito limitado intelectualmente.
Tão limitado, que só puderam confiar-lhe as tarefas materiais mais grosseiras: varrer, lavar a louça, apanhar o lixo...
Mas tinha entrado na sua mente uma verdade, uma só, que ele nunca esquecia.
Quando lavava a louça, dizia: «Senhor, assim como eu lavo este prato, lavai o meu coração.»
E quando varria: «Senhor, assim como eu varro esta cela...»
Isto durou anos, e um dia, devido à sua pureza pela qual trabalhara incessantemente, ele tornou-se clarividente e tão sábio, que vinham cardeais de longe para o consultar.
Sim, apenas uma verdade...
E vós, que conheceis tantas verdades, que esperais para fazer com elas alguma coisa?
Não as deixeis no domínio da teoria.
Escolhei algumas, trabalhai com elas dia e noite, e vereis os resultados.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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