Os fenómenos do mundo físico que podemos observar não são suficientes para nos fazer compreender o que é a vida, pois representam apenas uma parte, um aspecto dela.
No entanto, como são os únicos directamente acessíveis aos nossos cinco sentidos, é a eles que devemos recorrer para pensar nas realidades mais subtis, mais vastas, mais universais.
Todas as tradições espirituais consideraram a montanha, a árvore e o rio símbolos particularmente ricos e significativos.
Porquê?
Porque, desde tempos imemoriais, os humanos viram neles uma representação da vida cósmica.
A montanha, a árvore e o rio põem o mundo de baixo em relação com o mundo do Alto.
Mas, enquanto a montanha e a árvore se elevam para as alturas, o rio, que tem a sua nascente na montanha, desce e acaba por ir dar ao mar, símbolo das profundezas.
Toda a vida que há na Terra vem do mar e, um dia, voltará ao mar.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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