Não procureis evitar as ocasiões em que podeis exercitar-vos para adquirir o autodomínio.
E não faltam ocasiões em que podeis aprender a resistir à fome, à sede, ao calor, ao frio, à fadiga.
Evidentemente, não se trata de viver com privações, nem de vos tornardes yoguis, não.
Mas, observai: em geral, alguém que tem fome ou sede apressa-se a encontrar imediatamente algo para comer e beber, e se não encontra de imediato, queixa-se, resmunga, zanga-se.
Observai-vos e constatareis que, em toda a espécie de circunstâncias, não suportais não poder satisfazer imediatamente as vossas necessidades, as vossas vontades e até os vossos caprichos.
Então, como ireis resistir à cólera, à inveja, ao ódio, ao desejo sexual,
que se impõem com muito mais violência?
Por mais que saibais que é desejável as pessoas dominarem-se e que tenhais tentado impor a vós próprios esse autodomínio, se não tiverdes já aprendido a reforçar a vossa vontade com exercícios mais fáceis, nunca o conseguireis.
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