A lenha que se utiliza para acender um fogo é considerada madeira morta.
Os ramos descoloridos, negros, torcidos, são transformados pelo fogo em luz, em calor, em energia.
Vós direis: «Nós sabemos isso, mas o que é que esses ramos têm a ver connosco?»
Eles têm a ver convosco porque, simbolicamente, também existem em vós.
Também acumulastes madeira morta que só está à espera de ser queimada...
Todas as tendências egoístas, passionais, todas as manifestações da vossa natureza inferior,
são como madeira morta.
Queimai-as no fogo do espírito, no fogo do amor divino, e também elas produzirão luz, calor e vida.
O fogo ensina-nos que, por toda a parte, há madeira para queimar.
Pensai ainda nisto: nas igrejas acendem-se velas e círios.
Se eles servissem só para iluminar, depois da descoberta da electricidade
não teriam qualquer utilidade.
Mas, como esse rito foi mantido, é bom aprofundar o seu sentido: à imagem da cera que é consumida para alimentar a chama, também nós devemos queimar uma matéria em nós para alimentarmos a nossa luz interior.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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