Ele representa o olho de Deus que vê tudo.
Isso não significa, como alguns acreditam ingenuamente, que Deus está ocupado a anotar todas as acções boas ou más dos humanos para depois os castigar ou os recompensar.
Esse olho de Deus, na realidade, está no próprio homem e, se ele for capaz de sentir esse olhar que «penetra no íntimo», como refere a Bíblia, avançará no caminho da luz sem risco de se perder.
Enquanto a consciência espiritual de um ser não está suficientemente desenvolvida, esta vigilância é necessária e salutar.
Na vida corrente, aquele que está consciente dos seus deveres não precisa de ser vigiado, até trabalha melhor se se sentir livre.
Mas, no plano espiritual a que estamos a referir-nos, para não ser necessária a vigilância do olho de Deus, o ser humano deve ter atingido um grau de desenvolvimento muito elevado, e em particular deve ter adquirido a plena consciência da importância da obra cósmica na qual participa.
Enquanto ele não tiver atingido um tal grau de consciência, esta vigilância é a sua salvaguarda, e ele deve não só aceitá-la, mas solicitá-la.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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