Digamos algumas palavras a propósito da igualdade.
Por natureza, os seres humanos não são iguais: uns vêm ao mundo com uma constituição robusta, faculdades intelectuais ou dons artísticos, ao passo que outros são deficientes ou limitados de todos os pontos de vista.
A palavra "igualdade" inscrita em tantos edifícios públicos representa, evidentemente, a igualdade perante a lei, e isso está muito bem.
Mas consideremos somente este exemplo: uma multa de valor elevado aplicada por excesso de velocidade, não afecta do mesmo modo um milionário e alguém que tem apenas o necessário para viver.
Mesmo a igualdade perante a lei não faz com que os homens sejam iguais.
A igualdade deve ser sempre completada, pois, pela fraternidade, que também faz parte da divisa da República.
A igualdade só é possível graças à fraternidade, pois os humanos não são iguais em lugar nenhum, excepto em dignidade.
Esta dignidade advém-lhes de serem todos filhos e filhas de Deus, o que faz com que todos sejam irmãos e irmãs.
Então, não só os mais privilegiados sentem que pertencem à mesma família que os mais desfavorecidos, como os mais desfavorecidos sentem que o seu valor é igual ao dos mais privilegiados e até ao dos maiores sábios e dos maiores génios.
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