terça-feira, 6 de outubro de 2015

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 06.10.2015

«Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus», respondeu Jesus aos Fariseus que lhe perguntavam se deviam pagar o imposto a César, isto é, ao ocupante romano.
César representa aqui, pois, as forças da terra por oposição a Deus, o rei celeste.
Mas podemos também interpretar César como uma das formas da nossa natureza inferior, a nossa natureza puramente humana, que exige os nossos recursos exactamente como César impunha o imposto.
Todos temos em nós um César que reclama e a questão está em saber quanto devemos dar-lhe.

A resposta é-nos dada pelos quatro elementos.
Vós fazeis um fogo de lenha: vedes jorrar uma quantidade de chamas, gazes em menor quantidade, vapor de água ainda menos, e no final só fica um punhado de cinza...
O fogo, os gazes e o vapor de água elevaram-se para o céu; só a cinza, a terra, ficou.
Ora isto, indica quanto se deve dar à natureza inferior: o que corresponde ao elemento terra; digamos, para ser generosos, um quarto.
E os outros três quartos devemos dá-los à nossa natureza divina.

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV

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