Para se compreender e ajudar os outros, não é necessário sentir e viver exactamente o que eles vivem; até é preferível isso não acontecer, porque é uma forma de simpatia que, na maioria das situações, vos mantém no plano astral.
O que é necessário é tentar elevar-se ao plano mental, para reflectir, para raciocinar.
Se se estiver suficientemente atento, se se souber ouvir as pessoas, observá-las, a partir de alguns elementos que se descobre, é possível, com treino, aperceber-se do que elas são, o que sentem, o que pensam, o que precisam, sem se ficar afectado por isso.
Certos seres têm uma capacidade de penetração psicológica que é uma forma de clarividência.
Quando as pessoas se limitam a sentir, sem compreender, sem ver claro, ficam vulneráveis e não podem ser de grande utilidade para os outros.
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