A maioria dos humanos é tão limitada no seu amor que, quando um homem e uma mulher se encontram, esquecem o mundo inteiro, nada mais existe para eles.
Ainda não se habituaram a compreender o amor de uma maneira mais ampla, e empobrecem-no, mutilam-no; já não é o amor divino que jorra e sacia todas as criaturas.
O verdadeiro amor é aquele que abarca todas as criaturas sem se limitar, sem criar raízes junto de uma só.
Por isso, de agora em diante, os homens e as mulheres devem ser instruídos com concepções mais alargadas, e serem menos possessivos e menos ciumentos: o marido deve regozijar-se ao ver a sua mulher amar o mundo inteiro, e a mulher também deve sentir-se feliz por o marido ter um coração tão vasto.
Quando dois seres verdadeiramente evoluídos se casam, assumem à partida esta liberdade mútua; cada um se regozija por poder amar todas as criaturas na maior pureza.
A mulher compreende o marido, o marido compreende a mulher, e ambos se elevam, caminham juntos para o Céu, pois vivem a verdadeira vida, ilimitada.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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