A questão não está em pertencer a uma religião e não a outra, em praticar um determinado rito e não outro; um rito é apenas uma forma, e uma forma só é útil se se for capaz de a animar, de introduzir nela um conteúdo.
Comungar com a hóstia e o vinho, por exemplo, de nada serve se não se tiver aprendido a comungar com o Criador de uma maneira mais vasta, mais profunda, através dos actos mais simples da vida: comer, beber, caminhar, respirar, ver, ouvir, dormir, amar, trabalhar.
Sim, quando respiramos, quando dormimos, quando contemplamos a Natureza, as montanhas, o mar, o Sol, as estrelas... também podemos viver estados de consciência magníficos, que são uma comunhão.
Essa é a única comunhão verdadeira, que dá sentido à comunhão dos cristãos.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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