A água pode ser obtida a partir de dois gases - o oxigénio e o hidrogénio - e, para que esses dois gases se unam e formem água, é necessária a intervenção do fogo.
Quando ocorre a faísca, eles inflamam-se de um irresistível amor um pelo outro, e fundem-se.
Não dão origem a um terceiro gás, mas a um corpo líquido, que representa outro estado da matéria.
Foi introduzido, pois, um novo elemento, para permitir essa fusão, que é acompanhada por uma mudança de estado.
O oxigénio e o hidrogénio são invisíveis, impalpáveis, voláteis, enquanto a água é visível, pode-se tocar-lhe e até guardá-la num recipiente.
Agora, aqueçamos a água: ela torna-se vapor e desaparece.
Se, pelo contrário, a arrefecermos muito, solidificará, tornar-se-á gelo.
Toda esta aventura da água dá muito que reflectir, e podemos perguntar-nos se o que é verdadeiro para a água não o será para todas as outras substâncias...
E se podemos observar a água em três estados diferentes - sólido, líquido e gasoso -, que correspondem aos elementos terra, água e ar, seguramente ela também existe sob uma forma que corresponde ao elemento fogo: o estado etérico.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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