A humanidade é como um corpo, no qual cada país, idealmente, seria um órgão constituído por células vivas e trabalhando em harmonia.
Mas os órgãos da humanidade não são inspirados pela mesma sabedoria nem pelo mesmo desapego que os órgãos do corpo físico, porque cada um trabalha para si próprio, em detrimento do vizinho.
O funcionamento do organismo foi decretado por uma Inteligência sublime, enquanto que o da humanidade é obra de uma inteligência humana.
Por isso a situação é tão catastrófica: este organismo está doente, está a morrer.
É necessário, pois, tomar como exemplo o ser humano que a Natureza construiu, estudar o seu funcionamento, saber em que casos ele goza de boa saúde, em que casos a sua saúde é má, e compreender que as regras são as mesmas para o conjunto da humanidade.
Quando o cérebro está lúcido e o coração dilatado, até os pés se sentem bem.
Sim, quando um órgão está de boa saúde, todos os outros sentem isso e se regozijam, e quando um órgão se encontra bloqueado, os outros, coitados, também se sentem bloqueados.
Só os humanos se regozijam quando um país está em má situação, o que prova que eles são células más, órgãos maus, e assim concorrem para a sua perdição.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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