Quando os pais dão uma ordem a um filho, devem exigir que ele obedeça, senão o filho aperceber-se-á de que os pais não têm vontade nem firmeza, e esta imagem que lhe fica deles será prejudicial ao seu bom desenvolvimento.
Evidentemente, há casos em que tal intransigência poderá ser nociva.
Supomhamos que o que o filho pede é de natureza espiritual e que os pais o impedem de realizar esse ideal, porque isso ultrapassa muito o seu nível de compreensão; se eles forem inflexíveis, poderão fazer-lhe muito mal.
Por isso, antes de se pronunciar, um pai ou uma mãe deve medir bem as consequências das suas exigências e perguntar a si próprio: «Será que o que estou a pedir-lhe é bom, justo, divino?
Será que a sua alma o anseia, o deseja profundamente, ou será mau para a sua evolução?»
Só depois de estarem bem informados e de terem visto e compreendido claramente o que será bom para a criança é que os pais poderão dar uma ordem, uma permissão, ou recusar de maneira categórica, irrevogável, e então ela deverá submeter-se.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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