Um homem tem muitas galinhas no seu galinheiro e é muito generoso e gentil para com elas: todos os dias lhes deita comida e cuida delas.
No entanto, uma após outra, as galinhas desaparecem.
Porquê?
Que se passa?
Pois bem, é o homem que vem buscá-las, depois corta-lhes a cabeça e a mulher mete-as na panela.
Depois de terem cuidado delas, comem-nas, dizendo: «Hum!... que suculenta está esta galinha!
Está mesmo boa!»
É a isto que a maior parte dos humanos chama amor; sentem o amor como um apetite
que é preciso saciar.
É uma tendência antiga que lhes vem do reino animal e sobre a qual devem trabalhar.
No nova vida, aprender-se-á que a primeira regra a observar é que, quando se ama alguém, é nesse ser que se deve pensar e não em si próprio.
O amor é, antes de mais, querer descobrir quais as necessidades da alma do ser que se ama,
como se poderá ajudá-lo na sua evolução, como se poderá dar-lhe condições para crescer, para se desenvolver, para se libertar.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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