segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 17.02.2020


 O amor é um impulso magnífico, mas, na maior parte das vezes, misturam-se nele elementos passionais que impedem a sua verdadeira natureza de se manifestar...
Reparai nos animais quando nascem: um cãozinho, um vitelinho, um cabritinho... não estão muito limpos, mas a mãe limpa-os.
Também se dá banho a uma criança acabada de nascer.
Pois bem, com o amor deve ser a mesma coisa.
O amor é um filho divino, porque, sob qualquer forma de amor, há sempre Deus, mas é preciso purificá-lo, para se descobrir a Divindade.
Mesmo o amor mais egoísta, mais inferior, mais sensual, contém uma quinta-essência divina, mas coberta de demasiados elementos díspares, porque teve de atravessar, no seu trajecto, alguns lugares que não estavam muito limpos: chaminés, riachos lamacentos...
É como uma pedra preciosa que é preciso limpar.


MESTRE  OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV

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