Considerar que a comunhão só se celebra numa igreja ou num templo, é limitar o seu sentido.
É preciso atribuir a este acto um sentido mais amplo, mais vasto, pois a comunhão é condição para a própria vida.
Comungar também é comer, beber e, ainda, respirar, caminhar, olhar, escutar, amar, trabalhar
e procurar entrar continuamente em relação com todas as criaturas e todas as forças vivas da Natureza.
Todos os actos da vida quotidiana podem tornar-se, para nós, ocasiões para vivermos estados de consciência magníficos que são formas de comunhão.
São mesmo todas estas formas de comunhão magníficas que depois dão sentido à
comunhão dos cristãos.
No dia em que compreendermos a comunhão na sua verdadeira dimensão, a dimensão cósmica, sentiremos circular, em todas as regiões do nosso ser, correntes de energias abundantes e puras, e saberemos o que é a vida eterna, que não tem começo nem fim.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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