O rio desce da montanha, límpido, claro e puro.
Ao descer, atravessa as regiões habitadas pelos homens, que despejam nas suas águas todas as sujidades.
Mas o rio diz: «É com grande alegria que eu corro para os vales, para saciar a sede dos homens e dos animais, para regar os campos e os jardins.
Não tenho medo de me sujar, porque o Sol purificar-me-á.
Ele aquecer-me-á, e subirei de novo ao cimo da montanha.»
Tal como o rio, aquele que veio junto dos homens para os ajudar não se queixa dos sofrimentos que eles lhes causam.
Apesar das decepções, das ingratidões, não abandona o seu ideal.
Ele sabe que, mesmo sendo perseguido, caluniado, enxovalhado, será sempre novamente purificado e iluminado pelos raios do Sol espiritual.
Sem comentários:
Enviar um comentário