segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 17.02.2025

 Quando tem dinheiro, aparelhos e armas, o homem imagina que é todo-poderoso, e é-o de facto, enquanto esses meios estiverem à sua disposição.
Mas, se os perder, sentir-se-á tão fraco, tão insignificante, tão vulnerável!
Sim, porque todos esses meios não lhe pertenciam verdadeiramente.
A diferença entre um espiritualista e um ser humano comum, é que as riquezas do espiritualista são realmente suas.
Mesmo que perca todos os seus bens materiais, continuará a sentir-se luminoso, poderoso, na plenitude, porque as suas riquezas, os seus aparelhos, as suas armas, estão em si.
Todos queles que apenas têm posses exteriores, na realidade nada possuem, porque o que é exterior a nós não nos pertence.
São como o general que é saudado na parada por causa dos seus galões, mas quem o encontra na piscina, nu, frágil, macilento, até lhe dá encontrões, porque não o reconhece.
Só o espiritualista mantém o seu poder e as suas riquezas, porque, como trabalhou para desenvolver as suas possibilidades interiores, leva-as consigo para todo o lado.



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