A verdadeira beleza não está nas formas, nem sequer tem formas, pertence a um mundo feito unicamente de correntes, de forças, de irradiações...
Quando se consegue contemplá-la, fica-se num tal deslumbramento, que quase se deseja morrer...
De tempos a tempos, e na medida em que estejam ligados ao mundo divino, os seres humanos conseguem transmitir alguns raios dessa beleza, mas não mais do que isso.
E como ela não é uma forma, permanece inapreensível, é inútil tentar apreendê-la, só se pode contemplá-la, ficar maravilhado e impregnar-se dela.
Infelizmente, nas relações entre si, a maioria dos homens e das mulheres procede como se a beleza estivesse ali à sua disposição para ser manchada, despedaçada, exactamente como as crianças rasgam as páginas de um livro depois de terem visto as suas imagens.
Têm de mudar de atitude e, quando se depararem com seres deslumbrantes, em vez de quererem possuí-los, devem limitar-se a contemplá-los, a considerá-los como fontes de inspiração, como meios para atingirem estados de consciência divinos.
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