Algumas pessoas pensam que escapam às provações, aos sofrimentos, pondo termo à vida.
Na realidade, depois é ainda pior.
Ninguém tem o direito de decidir sobre a sua própria morte, é uma deserção que terá de ser paga com outros sofrimentos.
Lá em cima não há lugar para os que quiseram ir embora, não os recebem; eles têm de ficar vagueando pelas regiões inferiores do plano astral durante o tempo que lhes restava viver na Terra.
A atitude daqueles que se suicidam revela que existem em si grandes defeitos.
Em primeiro lugar, são ignorantes, pois não percebem a razão das provações por que estão a passar.
Depois, são orgulhosos, porque julgam saber melhor do que o Céu, as condições que mereciam.
Finalmente, são fracos, pois não aguentam as dificuldades.
Trata-se, portanto, de ignorância, de orgulho e de fraqueza.
E o Céu fica descontente, porque eles abandonaram o seu posto.
O Céu não pode ter estima por aqueles que decidem suprimir-se, porque eles colocam-se acima dos Senhores de todos os destinos, e em consequência terão de passar por grandes sofrimentos.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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