Os humanos imaginam que representam algo de magnífico na Natureza, quando, na realidade, são frequentemente como lagartas pesadas e feias que comem as folhas das árvores e fazem toda a espécie de estragos.
É necessário que se decidam a entrar em si próprios para refletir, para meditar na necessidade de renunciarem a determinadas tendências inferiores.
Desencadearão assim novas forças e, passado algum tempo, como sucede com a lagarta, sairão como borboletas leves e livres, que não destroem as folhas e se alimentam simplesmente do néctar das flores.
A Natureza colocou em toda a parte sinais para instruir os discípulos e lhes fazer compreender as transformações que devem realizar em si próprios.
A borboleta é um símbolo da alma que saiu de todas as limitações, e é isso a ressurreição, a verdadeira.
Não se deve imaginar que existe uma ressurreição para o corpo físico: há apenas o despertar de algo que estava adormecido no ser e que, um dia, após um longo trabalho de maturação, se torna visível.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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