A Esfinge do Egipto é uma representação do Zodíaco relacionada com os quatro elementos: tem cabeça de homem (Aquário, signo de ar), corpo de touro (Touro, signo de terra), patas de leão (Leão, signo de fogo) e asas de águia (Escorpião, signo de água).
Encontramos as mesmas figuras no Apocalipse de São João, quando ele refere os quatro Animais Sagrados que se encontram diante do trono de Deus e que cantam, noite e dia: «Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, que era, que é e que será!»
O primeiro destes animais é semelhante a um leão; o segundo, a um touro; o terceiro, a um homem; o quarto, a uma águia.
Dir-me-eis que, no Zodíaco, não existe Águia, mas sim Escorpião.
Na realidade, no Zodíaco original a Águia ocupava o lugar do Escorpião; mas essa é uma longa história que é preciso compreender de um ponto de vista simbólico.
Por causa das forças sexuais mal dirigidas, a Águia caiu e transformou-se em Escorpião.
A Águia representa aquele que poderia elevar-se muito alto no Céu, mas que caiu por ter comido do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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