MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
De vez em quando, questionai-vos nestes termos: «Então, meu caro? Achas que vives em verdade? Que os teus pensamentos, os teus sentimentos e os teus actos são irrepreensíveis? Onde está a prova de que estás assim tão "afinado"?...
O teu intelecto está claro, límpido, lúcido? E o teu coração? Está cheio de amor pelo Criador e pelas criaturas? A tua vontade está tão forte que ninguém poderá deter-te na realização do teu ideal?»
Se fordes sinceros, sereis obrigados a admitir que o vosso intelecto tem pouca capacidade de compreensão, que o vosso coração está agitado por paixões contraditórias e que a vossa vontade é puxada em todas as direcções.
Como podeis crer, então, que estais no bom caminho?
Existem critérios, mas quem quer conhecê-los?
Um homem esbanjou a sua vida, está infeliz, doente, azedo, privado de amigos, de dinheiro, mas isso não tem importância, a sua filosofia é impecável!
E quem o diz?
Ele próprio, evidentemente!
Pois bem, não é ele quem deve pronunciar-se, são as circunstâncias, os factos.
Aqueles que se veem constantemente mergulhados em problemas insolúveis devem concluir que a sua filosofia não é a correcta e que seria desejável modificaram-na.
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