Tudo o que aparece na Terra acaba por desaparecer.
Só o Sol permanece acima de nós, imutável e eterno, e é para ele que devemos virar o nosso olhar, porque, quando procuramos a verdade, devemos dirigir-nos para aquilo que não passa, que não muda.
Mas as pessoas menosprezam o Sol, ou então exageram o seu papel: pensam que ele não tem nada a ver com a religião ou prestam-lhe um culto de idolatria.
Não, em ambos os casos comete-se um erro: quando não se dá ao Sol um lugar na sua vida interior, fica-se privado de um elemento essencial; mas fixar-se nele como se fosse um ídolo é regressar à mentalidade dos primitivos, que adoravam as forças da Natureza.
O Sol deve ser apenas um meio, um símbolo, que nos permite encontrar Deus, o nosso Sol interior.
Ao contemplá-lo, ao expormo-nos aos seus raios, ao identificarmo-nos com ele, aumentamos diariamente em nós a luz, o calor e a vida.*
* Ver cap. XV
Em espírito e em verdade
Colecção Izvor
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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