O ser humano é habitado por todo um povo de células que lhe está intimamente ligado e que reproduz as suas atitudes, o seu comportamento.
Se ele se permite fazer transgressões, o seu povo regista-as, imita-o, e depois evidentemente, é ele que sofre as consequências.
O homem sente em si conflitos, choques, e queixa-se: «O que se passa comigo? Que revolução!».
Mas de quem é a culpa?
Foi ele que, pelo seu exemplo, educou mal as suas células.
Todas as desordens que ocorrem em vós são consequência da má educação que destes às vossas células.
Por exemplo: resmungais enquanto trabalhais, dais encontrões nas cadeiras, fechais as portas com um pontapé, chocais com os móveis, atirais objectos para o lado...
Pois bem, tudo isso se reflecte em vós, e as vossas células fazem a mesma coisa: resmungam, enervam-se, dão-vos pancadas...
E vós gritais: «Ai, ai, ai! O que é isto?».
São simplesmente as vossas células a dar pontapés aos móveis, imitando-vos!»
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