Uma criança, para compreender, precisa que lhe contem histórias, que lhe mostrem imagens e objectos concretos.
No domínio da religião, a maioria dos humanos ainda permanece na fase infantil: necessitam de coisas exteriores, concretas, tangíveis, a que possam agarrar-se.
Imaginai que, um dia, se anunciava aos crentes do mundo inteiro: «Doravante, não haverá mais lugares de culto, nem cerimónias, nem clero, nem imagens de santos; acabar-se-á com tudo o que é material e exterior.
Adorareis Deus em espírito e em verdade.»
Seria um vazio para eles, sentir-se-iam perdidos.
Só um ser excepcionalmente evoluído pode encontrar no seu próprio espírito, na sua alma, o santuário onde entrará para se dirigir ao Senhor, para sentir, saborear e respirar os esplendores do Céu.
Evidentemente, um tal alargamento de consciência é desejável.
Para aqueles que são capazes de lá chegar, não existe limite, pois o mundo da alma e do espírito é o mais belo, o mais vasto.
Aí, podem trabalhar até ao infinito na construção do seu futuro de filhos e filhas de Deus.
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